Há coleta de alguns exames nas dependências do Ferdinando Costa sendo eles, punção aspirativa (com e sem ultrassom) e Core Biopsy, maiores detalhes verificar com a recepção do laboratório. Os exames colhidos pelos médicos podem ser trazidos ao Laboratório. O Laboratório também disponibiliza mensageiros para a retirada do material nos hospitais e consultórios.

O Laboratório Ferdinando Costa dispõe de material para coleta de exames citológicos, biópsias e peças cirúrgicas (fixadores e frascos para acondicionamento adequado). Estes devem ser solicitados junto ao almoxarifado do Laboratório, bem como as instruções para a coleta e acondicionamento.

A requisição dos exames deve conter alguns dados mínimos, para evitar atrasos ou diagnóstico inadequado. Estes dados devem estar claros e legíveis: Identificação do paciente, com nome, número de registro hospitalar (se for o caso), sexo, idade, etnia, bem como outros dados que possam ser relevantes para o diagnóstico; Identificação do material, data e sítio anatômico de sua coleta: referir o exato tipo e sítio de coleta do material. Se houver mais do que um local, identificar os frascos e referir a que local exato corresponde cada frasco. Se for feita retirada de peça cirúrgica, o solicitante poderá desenhar esquematicamente a mesma, marcando, por exemplo, com um ponto cirúrgico a margem que deseja ver analisada em particular (este procedimento é mais utilizado quando se avaliam margens de neoplasias ou quando a peça não permite identificar a posição anatômica, como um fuso de pele);

Hipóteses clínicas e dados de exames anteriores que possam ser úteis no diagnóstico do patologista, como dados de hemograma, exames de imagens e outros que se fizerem pertinentes; Identificação e telefone(s) do médico solicitante, para que o patologista possa facilmente localizá-lo, se necessitar de dados complementares, discutirem os diagnósticos diferenciais, etc. Não esquecer de colocar o endereço do local de entrega do exame e se preferir o exame via internet é só solicitar na requisição.

É importante que o material esteja adequadamente acondicionado e identificado, de forma a evitar perdas, extravios ou inviabilizar tecnicamente sua análise. É importantíssimo que o material seja enviado o mais rápido possível para o Laboratório. Sempre que houver dúvidas quanto aos procedimentos, como acondicionamento ou fixação, ou necessidade de material adequado, deve-se ligar para o Laboratório; Como regra geral, os frascos devem ser grandes o suficiente para permitir a fácil colocação e retirada do material, além de conter a quantidade suficiente de fixador (este deve ser colocado em volume cerca de 10 vezes maior que o da peça a ser fixada);

Deve-se lembrar sempre que após a fixação a peça perde a elasticidade. Portanto, se um material grande for colocado em frasco de boca pequena, adaptando-se a esta para entrar, a sua retirada ficará impossível após a fixação. Assim, devem-se utilizar frascos de boca larga; Frascos pequenos, como os vidros de medicamentos (por exemplo, penicilina) só devem ser utilizados para material muito pequeno, como biópsias endoscópicas e de agulha; Frascos tipo “coletor universal” devem ser utilizado para peças maiores, como linfonodos, cistos, fusos de pele, apêndice cecal, pois permitem a fácil retirada dos mesmos. Também pode ser utilizado para coletar material para exame citológico, como escarro;

Peças cirúrgicas maiores devem ser colocadas em sacos plásticos firmes e bem vedadas, de preferência duplicando a embalagem para evitar vazamentos; Lâminas citológicas secas ao ar ou fixadas com spray, bem como lâminas histológicas para revisão devem ser acondicionadas em recipientes próprios para lâminas (tubos com ranhuras, disponíveis no Laboratório);

Caso as lâminas citológicas sejam enviadas em álcool, os tubos devem ser bem fechados e colocados em pequenos sacos plásticos para evitar vazamentos; Também no caso de pequenos frascos e recipientes do tipo “coletor universal” deve-se fechá-los bem e colocá-los em pequenos sacos plásticos para evitar vazamentos. As etiquetas para identificação dos frascos deverão ser feitas no computador ou escritas com lápis preto. Deve-se evitar escrever com caneta, pois, se houver vazamento do fixador poderá ocorrer borramento dos dados da etiqueta, confundindo ou inviabilizando a leitura.

No caso do hospital precisar colocar alguma etiqueta sobre o frasco já etiquetado, observar se ela não cobrirá dados importantes já escritos na etiqueta original, como, por exemplo, a numeração do frasco. Esta medida evitará dúvidas na hora em que manipularmos o material.

Como regra geral, o fixador universal para biópsias e peças cirúrgicas é a formalina (formol a 10%), solicitar o fixador pronto no Laboratório, ou prepará-lo, conforme orientação prévia. Em hipótese alguma o material deverá ser enviado em gaze a fresco ou em soro fisiológico! Como referido acima, deve-se utilizar volume de fixador cerca de 10 vezes maior que o volume da peça a ser fixada. Em caso de peça muito volumosa, deve-se, pelo menos, cobrir toda ela com fixador e enviá-la o mais rápido possível ao Laboratório;

Em casos especiais, os fixadores próprios devem ser providenciados no Laboratório, como fixador de Bouin para biópsias de testículo, medula óssea e fígado.Para sanar dúvidas ou obter o material adequado, contatar o Laboratório;

Tempo de processamento do exame: é importante lembrar que o tempo ótimo de fixação, a depender da espessura do material, vai cerca de 6 a 24 horas. Além disto, o processamento histológico (inclusão em parafina, corte e coloração) demoram cerca de 18 horas adicionais. Por isto, um exame anatomopatológico pode levar de 24 a 48 horas – exames que entrarem na sexta – feira pode levar até 72 horas por conta de o processamento ser realizado apenas em dias úteis (entre a retirada do espécime e a impressão do laudo), para ter seu resultado divulgado. Em casos de materiais ósseos, pele, fígado ou os que necessitam de exames complementares (colorações específicas) podem exceder o período de 48 horas. Exames citológicos (podem sair até em poucas horas, em casos de urgência, ou em 24-48 horas, normalmente) e aos exames intraoperatórios por congelamento (ver item 3.6 ) que devem fornecer resultado em poucos minutos.

Raspados em geral, escovados: fazer um esfregaço fino no centro da lâmina. Colocar imediatamente em álcool a 70% ou mais concentrado e deixar a lâmina secar ao ar. Líquidos (líquido pleural, líquido ascítico, líquido articular, lavado peritoneal, lavado brônquico, conteúdo de cisto, etc.): Colocar imediatamente álcool a 70% ou mais concentrado.

Escarro: deve ser colhido em frasco de boca larga contendo álcool a 70% ou mais concentrado. O paciente deve ser orientado no sentido de enviar escarro propriamente, e não saliva. Líquido céfalo-raquídeo (líquor): enviar ao laboratório logo após a coleta, fixado em álcool. Não sendo possível, conservar em geladeira. Colo de útero: o raspado deve ser feito com espátula própria, que seja acompanhada de escova para a coleta de material da endocérvice também. Fazer um esfregaço fino em lâmina, colocando-a imediatamente em álcool a 70% ou mais concentrado ou recobrindo-a com “spray” fixador (solicitar no laboratório). É muito importante representar no esfregaço a ecto e a endocérvice.

Biopsia aspirativa com agulha fina de linfonodo, tiróide, parótida, fígado, mama, rim, pulmão, tumorações diversas: após obtenção do material, seguir as instruções referentes a raspados em geral ou na obtenção de líquidos, anteriormente citadas.

OBSERVAÇÃO: Se você não puder colocar a(s) lâmina(s) em álcool imediatamente após a execução do esfregaço (falta de frasco ou do líquido), deixe-as secar ao ar e envie dessa forma ao laboratório. Sempre preencha o pedido do exame, fornecendo os dados clínicos e laboratoriais pertinentes.

Se o paciente já realizou exames anátomo-patológicos em outro serviço e o médico atendente entender que a revisão se faz necessária, alguns procedimentos devem ser seguidos: A requisição de revisão deve seguir os mesmos princípios que os descritos acima, no ítem 3.1; As lâminas devem ser enviadas em tubos próprios com ranhuras, para evitar quebras. Os tubos devem ser bem identificados;

Preferencialmente, os respectivos blocos de parafina devem acompanhar as lâminas, para o caso de serem necessários recortes ou procedimentos especiais, como imunohistoquímica, por exemplo. Os blocos devem ser enviados em pequenos sacos plásticos, envelopes ou tubos bem identificados. Após o estudo de revisão, os blocos serão devolvidos ao paciente, para que possa mantê-los ou devolvê-los ao Patologista de origem;

É imprescindível que o laudo anatomopatológico original acompanhe o exame de revisão, pois a macroscopia estará lá registrada, bem como a opinião do Patologista de origem. Este deverá receber uma cópia com o parecer do Patologista revisor.

Os exames imunohistoquímicos poderão ser solicitados pelo médico atendente ou pelo Patologista em comum acordo com o primeiro, para responder a um problema diagnóstico específico;

Se o material que será submetido ao exame Imunohistoquímico tiver sido feito em nosso Laboratório, basta uma requisição do médico solicitante, para comprovação da indicação clínica do mesmo;

Se o material que será submetido ao exame Imunohistoquímico tiver sido feito em outro laboratório, é importante enviar: (a) a requisição do exame ImunoHistoquímico pelo médico solicitante, preenchida como referido no item 3.1; (b) o laudo anatomopatológico do Patologista de origem, pelas razões referidas no item 3.4; (c) os blocos de parafina (acondicionados como referido no item 3.4) para realização de novos cortes e análise Imunohistoquímico. Os blocos de parafina serão devolvidos ao paciente após a análise.

Para solicitar o exame per-operatório por congelação, deve-se realizar contato prévio com o Laboratório, ou com a administração do Centro Cirúrgico, que informará o Laboratório, através de sua Planilha Diária de Cirurgias, que determinado paciente poderá necessitar deste exame;

Este exame implica em uma pergunta específica que deverá ser respondida pelo Patologista, portanto é importante que o material seja enviado com uma requisição (item 3.1) Os fragmentos a serem examinados por congelação devem ser enviados imediatamente à sala específica de Patologia sobre superfície não absorvente, geralmente em saco plástico. Jamais enviar em soro fisiológico!

Este tipo de material será submetido posteriormente a um exame anatomopatológico rotineiro.
NO CASO DE DÚVIDAS DE COMO ARMAZENAR E ENVIAR O MATERIAL ENTRE EM CONTATO
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